Prematuros: que cuidados são necessários para que se desenvolvam com saúde?

De acordo com a organização mundial de saúde, OMS, é considerada prematura a criança nascida antes da 37ª semana de gestação (o baixo peso não é o fator decisivo).
Os bebês prematuros são classificados de acordo com o tempo de gestação e o peso que têm ao vir ao mundo.
Crianças prematuras não desenvolveram completamente os intestinos e sistema nervoso.
Para ela, no início, é muito complicado mamar, já que não tem a capacidade de sugar o leite e ingeri-lo. Nesses casos, uma sonda é utilizada na amamentação com o leite materno.
Outra característica a ser considerada é a pele, importante barreira de proteção. O prematuro não apresenta grandes problemas, mas a sua pele é bem mais fina e sensível do que a de um bebê nascido com as 37 semanas de gestação. Assim, ele desidrata-se com mais facilidade, pois sente mais profundamente as variações de temperatura. Por isso, durante o banho, a água deve estar morna. Após, o ideal é aplicar um creme hidratante, com muito óleo para aumentar as defesas da pele.
No caso dos prematuros extremos, que nasceram antes de completar 28 semanas, o atendimento é muito mais complexo delicado e envolve muitos fatores. Bebês nessas condições são expostos a estímulos externos totalmente diferentes dos vivenciados por eles dentro do útero, como ruídos, luz, manipulação e procedimentos dolorosos, que podem influenciar a maturação e organização neurológica.

Contato com a pele da mãe é importante

Muitos hospitais, pensando no bem-estar do recém-nascido, já adotam a posição “canguru”, método em que a mãe segura o filho firmemente contra a sua própria pele. Esse procedimento é benéfico em bebês muito prematuros, que nasceram entre 28º e a 32º semana gestacional.
Segundo pesquisas realizadas, o contato direto com a pele da mãe pode ajudá-los a se recuperarem mais rapidamente de dores, como as provocadas pelas injeções. A posição já era conhecida por beneficiar bebês mais velhos.

Vacinação

Bebês prematuros devem ser vacinados normalmente. Desde o momento em que nascem seguindo-se sempre as datas estipuladas pela caderneta de vacinação.






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