HPV
O
HPV pode se apresentar sob três formas: A forma clínica, que é a lesão visível
a olho nu, como a verruga; a forma subclínica, que é a lesão detectada por
aparelhos, como o colposcópio, bem como pela citologia ou biopsia. Ambas podem
ser tratadas.
E
a terceira forma, latente, que só pode ser diagnosticada por biologia molecular.
O
câncer do colo do útero na gestação afeta não só o sistema reprodutivo da
mulher, mas também duas vidas - da mãe e a do feto. Esse fato, aliado à
realidade de que poucos profissionais estão habilitados a lidar com esse tipo
de ocorrência, torna tal neoplasia da gestante uma modalidade terapêutica
complexa, em que o envolvimento do oncologista clínico, do obstetra, do
pediatra, do radiologista e do radio terapeuta é essencial. Outro aspecto
importante é o diagnóstico da doença na gestante. Apesar de geralmente ser
feito em uma fase que ainda permite cirurgia, nem sempre o diagnóstico coincide
com a maturidade fetal, o que causa angústia à gestante e também preocupa a
equipe médica.
Os
estudos retrospectivos não revelam diferença no prognóstico de gestantes com
tumor do colo do útero, quando estas são comparadas.
Dr. André Luiz Malavasi
Diretor
médico do Centro de Referência de saúde da Mulher
Mulheres
acima de 30 anos de idade devem fazer também o teste molecular do HPV, além do
exame citológico, para rastreamento dos tipos oncológicos do vírus e prevenção
do câncer do colo do útero. A recomendação foi incorporada às diretrizes
americanas de rastreamento do papiloma vírus humano.
Os
testes mais usados no Brasil são de Captura Híbrida, proteína C reativa (PCR),
o custo da captura híbrida mais indicada está por volta de 150,00 reais.
O
exame é capaz de revelar se a mulher tem ou não o vírus e qual o tipo.
Quando
o rastreamento do HPV identifica a presença de um vírus de alto risco e o teste
de detecção das proteínas E6 e E7 der positivo, mesmo que a paciente tenha uma
lesão de baixo grau, o médico deve ficar atento.
Comentários
Postar um comentário