FEBRE AMARELA
Nenhum
assunto ganhou mais espaço no noticiário das últimas semanas que a febre
amarela. O aumento expressivo do número de casos da doença em alguns estados,
especialmente na região Sudeste, levou milhões de brasileiros aos postos de saúde
em busca da vacina. Em meio ao alarde, muita boataria e notícia falsa circulou
por aí - sobretudo em relação a imunização. Sim, ela constitui a melhor
ferramenta para prevenir essa infecção propagada por mosquitos. Mas nem todo
mundo pode tomar a dose. A resolução do surto passa por uma imunização
inteligente - ou seja direcionada aos grupos que realmente precisam da vacina -
e pelo combate aos insetos vetores, que transmitem por meio de suas picadas o
vírus causador da moléstia. Neste guia, esclarecemos as principais dúvidas
sobre o tema para que você saiba como proteger a sua família e ajude a evitar a
propagação da doença. A guerra contra a febre amarela envolve governo e
profissionais de saúde, mas depende da participação de todos nós.
O VÍRUS
circula pelas áreas tropicais da América do Sul e da África e pertence a uma
família chamada Flavivírus - o mesmo grupo do qual fazem parte os vírus da
dengue, zika, entre outros. Durante muito tempo, esses agente infeccioso foi
encarado como um dos mais perigosos e de todo o planeta e causou grandes
epidemias nos últimos dois séculos. Parece meio sumido do mapa mais
recentemente até que os surtos no Brasil voltaram a despertar nossa atenção
para ele.
O SURTO EM NÚMEROS
Dados referentes ao período de 1 DE JULHO DE 2017 A 30 DE JANEIRO DE 2018
****2013 CASOS CONFIRMADOS DE FEBRE AMARELA NO PAÍS
****81 MORTES
ESTADOS MAIS AFETADOS
SÃO PAULO
MINAS GERAIS
RIO DE JANEIRO
ENTRE JUNHO DE 2016 A 30 DE JANEIRO DE 2017
468 CASOS CONFIRMADOS
147 MORTES
Comentários
Postar um comentário