Desafios da saúde


Um estado que enxergue a iniciativa privada como aliada, e não como inimiga, deve acima de tudo exercer o papel essencial de regulador. Leis claras são a base de qualquer economia saudável e, infelizmente, o Brasil vive hoje num cipoal de regras não raro contraditórias entre si. “não é exagero dizer que você dorme com uma lei e acorda com outra”, diz
José Carlos costa pinto, sócio da consultoria Ernest e Young.

O Brasil está mais gordo e sedentário, abusa mais de álcool come menos feijão, frutas e hortaliças estão mais sujeitas á hipertensão e ao diabetes. Esse é o retrato de uma pesquisa anual feita pelo ministério da saúde desde 2006, com 54 mil moradores de todas as capitais.

Num mundo em que o aumento da longevidade é marca registrada; em que o custo da indústria química e farmacêutica só encontra equivalência no preço do desenvolvimento de novos equipamentos para o setor; em que a possibilidade de repartição dos custos pelos trabalhadores está em queda desde a década de 1970; e, finalmente, em que os recursos públicos e privados são limitados e dependem de vontade política, não há como imaginar que os modelos atuais, sejam quais forem, se perpetuarão no tempo, garantindo bom atendimento para toda a humanidade.

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