O plástico engorda a molecada?

Esse material muitas vezes tem bisfenol A, composto que deixaria crianças e adolescentes rechonchudos
Por ter sido associados a problemas graves como o câncer, o bisfenol A já está no banco de réus da ciência há anos. Mas, agora, um novo estudo traz outra acusação contra a substância. Ela, que ganha acesso ao corpo pelo contato de certos produtos plásticos com a boca, ajudaria a promover a obesidade infantil.
Pesquisadores da americana Universidade de Nova York analisaram as taxas dessa molécula na urina de mais de 2.800 voluntários entre 6 e 19 anos e descobriram que 22% dos jovens com altas doses de bisfenol A no xixi eram obesos.
A quantidade de cheinhos era duas vezes menor na turma com baixos índices dessa partícula na bexiga.
“O artigo é importante, porque abrange um número grande de indivíduos”, reitera a endocrinologista Tania Bachega, da Sociedade Brasileira de Endocrinologista e Metabologia. Não que o composto engorde por si só, mas ele talvez contribua para o crescimento da barriga por desregular os níveis de alguns hormônios.

Onde encontramos o bisfenol A                                                     
Já se sabe que ele pode estar em brinquedos, embalagens de alimentos, garrafas e em todos os plásticos que contenham uma substância chamada de policarbonato.
A questão é que não há nenhuma lei que obrigue as empresas a mostrar, nos rótulos, se o produto contém ou não bisfenol A.
No ano passado, entretanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, proibiu o uso desse químico na fabricação de mamadeiras.
Até asma!
Ela também entrou no rol de encrencas relacionadas ao bisfenol A.
Um trabalho da Universidade Penn State, nos Estados Unidos, observou a exposição de gestantes a esse material e, depois, a saúde respiratória de seus rebentos até os 6 meses de idade. Resultados:
Os filhos de mãe com contato frequente com a molécula nociva á saúde apresentaram um risco duas vezes maior de sofrer com a asma.

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