O que é influenza aviaria?

 



O que é a influenza aviária?

A Influenza aviária é uma doença que acomete aves e é provocada pelo vírus influenza A. A condição raramente acomete os humanos e também é conhecida como gripe do frango e gripe aviária.

 

O que causa a gripe aviária?

A gripe aviária é causada pelo vírus influenza A e pode ser dos tipos H5N1, H5N8, H7N9 ou H9N2. Essa condição raramente afeta os humanos e não passa de pessoa para pessoa, a sua transmissão acontece somente pelo contato com aves contaminadas.

 

Quais são os sintomas da gripe aviária?

Os sintomas da gripe aviária são parecidos com os da gripe comum e geralmente começam a aparecer de dois a oito dias após o contato com o vírus. Os principais sintomas incluem: dor de garganta, febre acima de 38°C, dor no corpo, mal-estar geral, calafrios, fraqueza, dor abdominal, tosse seca, espirros e secreção nasal.

 

Quais são as formas de tratamento da gripe aviária?

Gripe aviária tem cura e o tratamento é baseado no uso de analgésicos, antitérmicos e remédios para náuseas. Em alguns casos, o médico pode recomendar o uso de antivirais. Se a gripe aviária atingir um humano, geralmente, atinge de forma grave e o mais importante é procurar atendimento o mais rápido possível.

 

Como é feito o tratamento

O tratamento da gripe aviária deve ser orientado pelo clínico geral ou infectologista, com o objetivo de evitar complicações da infecção e aliviar os sintomas.

Desta forma, podem ser indicados remédios analgésicos para diminuir a dor, antitérmicos para controlar a febre e nos casos em que a pessoa apresenta vômitos, também pode ser recomendado remédios para náuseas.

Além disso, em alguns casos, pode ainda ser aconselhada a administração de soro fisiológico diretamente na veia para hidratação e oxigenoterapia nos casos de problemas respiratórios. Nos casos mais graves, também pode ser indicada intubação ou ventilação mecânica.

 

O médico pode ainda receitar remédios antivirais nas primeiras 48 horas após o inicio dos sintomas, podendo ser o oseltamivir e zanamivir, que servem para ajudar o corpo a combater o vírus da gripe aviária. Os antibióticos não são indicados para este tipo de doença, pois o que provoca a gripe aviária é vírus e não bactérias.

 

Gripe aviária tem cura?

A gripe aviária tem cura, porém quando atinge os humanos costumam ser casos graves, que requerem atendimento rápido em um hospital, por isso em caso de suspeita de contaminação é importante procurar um serviço médico hospitalar o quanto antes.

 

 

Possíveis complicações

Após ser infectado pelo vírus da gripe aviária, a pessoa provavelmente irá desenvolver a forma mais simples, como uma gripe comum. No entanto, podem surgir complicações como dificuldade respiratória ou pneumonia. Confira quais são os sintomas de pneumonia. 

 

As pessoas que podem ter maiores complicações são as crianças, idosos e pessoas com o sistema imune enfraquecido porque seu corpo demora mais tempo para reagir e para combater o vírus. Assim, se estes forem contaminados deverão ficar internados para receber o tratamento adequado no hospital.

 

O que fazer para se proteger da gripe aviária

Para prevenir a gripe aviária são necessárias algumas medidas, como por exemplo:

 

·       Evitar o contato direto com os animais infectados;

·       Usar sempre botas de borracha e luvas ao tratar de aves, tendo todo cuidado de higiene necessária;

·       Não tocar em aves mortas ou doentes;

·       Não entrar em contato com locais com fezes de aves silvestres;

·       Comer carne de aves bem cozida;

·       Lavar as mãos após manusear carne crua de aves.

Em caso de suspeita de que algum animal esteja contaminado ou se encontrar aves mortas deve-se entrar em contato com a vigilância sanitária para que sejam feitas análises.

 

Fonte: Acervo Dr. Salomon Katz, Drª Sylvia Hinrichsen para Blog Tua Saúde

Referências:

SPACKMAN, E. A Brief Introduction to Avian Influenza Virus. Methods Mol Biol. 2123. 83-92, 2020

LI, Y. T.; et al. Avian influenza viruses in humans: lessons from past outbreaks. Br Med Bull. 132. 1; 81-95, 2019

 

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