Atenção: a secretaria de saúde de são paulo prorroga campanha de vacinação contra poliomielite por tempo indeterminado
A Campanha Nacional de
Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação de 2022 A campanha de
vacinação contra a paralisia infantil (poliomielite) que terminaria domingo dia
30 foi prorrogada
O objetivo é atualizar a
situação vacinal e aumentar a cobertura para a pólio e outras doenças
imunopreveníveis, como meningocócicas C e ACWY, HPV, BCG, hepatites A e B,
rotavírus, pentavalente (DTP+Hib+HB), pneumocócica, febre amarela, sarampo,
caxumba, rubéola, varicela, difteria/tétano e influenza (vírus causador da
gripe).
Além da prorrogação da mobilização,
é importante ressaltar que todas as vacinas que compõem o Calendário Nacional
de Vacinação, incluindo o imunizante que protege contra a pólio, seguem
disponíveis para a população brasileira durante todo o ano.
“Essa doença foi
erradicada no Brasil em 1994 e nós não queremos mais poliomielite no nosso
país. Todos nós sabemos o que precisamos fazer para não termos mais a doença no
Brasil. É inaceitável que crianças sofram por doenças que são evitáveis por vacinas
e vacinas tão antigas como a da poliomielite”, reforçou o ministro da saúde,
Marcelo Queiroga.
Toda a população com
menos de cinco anos precisa ser vacinada para evitar a reintrodução do vírus
que causa a paralisia infantil. As crianças menores de 1 ano deverão ser
imunizadas conforme a situação vacinal para o esquema primário. As crianças de
1 a 4 anos deverão tomar uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que
já tenham recebido as três doses de Vacina Inativada Poliomielite (VIP) do esquema
básico.
O Brasil é uma das
referências mundiais em imunização e possui um dos maiores programas de
vacinação do mundo. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) aplica anualmente
uma média de 100 milhões de doses, e o SUS tem capacidade de vacinar mais de um
milhão de pessoas por dia em todo o Brasil. A atualização da situação vacinal
aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de
surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos.
Algumas doenças estão
eliminadas devido à vacinação, mas a ocorrência de baixas coberturas vacinais
pode causar a reintrodução dessas doenças no País, voltando a ser um problema
de saúde pública. O Brasil já eliminou cinco doenças com a imunização:
• Poliomielite (paralisia
infantil);
• Síndrome da Rubéola
Congênita;
• Rubéola;
• Tétano Materno e
Neonatal;
• Varíola.
Fonte: Ministério da Saúde.
Acervo e revisão Dr.
Salomon Katz
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