OBESIDADE INFANTIL: COMO MUDAR O FUTURO?
O Brasil pode ter um terço de suas crianças e seus adolescentes vivendo com obesidade até 2035, segundo o Atlas Mundial da Obesidade, produzido pela Federação Mundial da Obesidade.
Para evitar e reverter esse cenário, mudanças de hábitos e de alimentação são fundamentais.
De 183 países avaliados pelo Atlas Mundial da Obesidade, o Brasil ficou na 67° posição.
Em 2020 aproximadamente 12,5% das meninas no país eram obesas, enquanto entre os meninos a taxa era de cerca de 18%
Até 2035 esses índices podem chegar a 23% entre elas e 33% entre eles, um aumento de 84% e 83,3%, respectivamente.
A pesquisa projetou um aumento anual de cerca de 4,4% da obesidade infantil até 2035.
CAUSA DA OBESIDADE INFANTIL
Esse cenário é atribuido a um conjunto de fatores gnéticos e/ou ambientais. Entre as condições ambientais, as principais causas são:
Aumento do tempo de tela. Crianças cada vez mais brincando com eletrônicos em casa e assistindo televisão.
Consumo de alimentos ultraprocessados. O aumento do número de produtos industrializados ricos em sal, açúcar e gordura, bem como a facilidade de acesso a eles.
Sedentarismo. Pouca prática de esportes e de brincadeiras no dia a dia.
Efeito da Covid-19, que contribuiu para o agravamento dessa situação. No Brasil, assim como em outros países, a pandemia piorou os índices de obesidade e de sobrepeso globalmente.
COMO REVERTER O QUADRO
Estimular a prática de brincadeiras e esporte ao ar livre.
Controlar o tempo de tela, também para diminuir o sedentarismo.
Regular o sono. Muitas crianças e adolescentes trocam o dia pela noite devido ao uso de eletrônicos, e alguns hormônios são produzidos no momento do sono.
Aleitamento materno. Crianças que mamam exclusivamente no peito até o sexto mês de vida têm um risco menor de desenvolver obesidade.
Ter educação alimentar para toda a família, com participação da escola nesse processo.
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Fonte: Revista Viva Saúde
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