DIABETE GESTACIONAL
Saiba mais sobre o problema e evite complicações no parto:
O QUE É DIABETE GESTACIONAL?
É uma situação em que o aumento de glicemia aparece ou é
diagnosticado pela primeira vez na gravidez, podendo persistir ou não depois do
parto. Ocorre em aproximadamente 7% das gestantes, sendo mais comum em alguns
grupos étnicos como negros e hispânicos, responde a endocrinologista Carolina
Alves Cabizuca.
O QUE PROVOCA A DOENÇA?
Há alguns fatores que aumentam as chances de desenvolvê-la, como
ter diabetes em gestações anteriores, parentes de primeiro grau com diabete,
história de morte fetal ou nos primeiros dias de vida, abortos de repetição,
recém-nascido com mais de 4 kg em gestação prévia, presença de hipertensão
arterial, obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual, idade acima
de 25 nos e fetos acima do peso ou com excesso de líquido amniótico.
COMO DIAGNOSTICAR?
A medida da glicemia em jejum deve ser feita já na primeira
consulta pré-natal. Dependendo do valor apresentado, o médico pode pedir a
glicemia após uma sobrecarga oral de glicose (uma amostra der sangue é retirada
logo após a paciente ingerir um líquido açucarado).
APÓS DETECTADO O PROBLEMA, COMO TRATAR ?
A paciente deve ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar,
com endocrinologista, obstetra, nutricionista e enfermeira. O tratamento
inicial e a orientação alimentar que permita ganho de peso adequado. A
atividade física deve fazer parte do tratamento, desde que não existam contraindicações
obstétricas, indica a endocrinologista. A dieta, sozinha permite um controle
glicêmico em 50% a 80% das pacientes. Como as medicações não devem ser usadas
durante a gestação, caso a glicemia permaneça alta, o médico pode recomendar o
uso da insulina.
SE NÃO TRATADO, O QUE O DIABETES PODE CAUSAR?
O diabetes gestacional aumenta m até 65% o risco de a mãe
desenvolver diabetes em 10 anos após o parto. O aumento da pressão arterial
também é mais comum nessas mães. Já para os bebês, há chance de nascer com peso
excessivo, o que pode dificultar o parto. “Outra complicação á a perda nos
níveis de glicose nesses bebês logo após o parto, o que pode prolongar a
internação hospitalar”. Indivíduo expostos ao diabetes materno intrauterino têm
aumento do risco de obesidade e aumento da glicose na infância e início da vida
adulta.
QUANDO A DOENÇA É PRÉ-EXISTENTE
O ideal é que toda mulher que planeja engravidar consulte um
médico antes mesmo de dar início á gestação, especialmente às diabéticas. Isso
porque as medicações orais devem ser trocadas pela insulina, já que elas são
contraindicadas nesse período. No momento da gestação, as taxas de insulina devem
estar bem controladas e o cuidado deve se estender até o parto, para evitar
complicações tanto na mãe quanto no bebê.
FONTE: GUIA DE SAÚDE GESTACIONAL
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