entenda os perigos: autodiagnóstico e automedicação
Um comprimido aqui, outra pílula ali e a dor de cabeça está curada. Todo mundo passa ou já passou por uma situação parecida, porém nem todos sabem que quando a ingestão desses medicamentos é recorrente ou exagerada, o que deveria ser um alívio para a dor pode se tornar um gatilho para um problema ainda maior.
A automedicação permanece um tema delicado. O efeito colateral ocasionado pela ingestão de medicamentos é um dos fatores que a impede de ser recomendada abertamente. Por outro lado, a automedicação também não pode ser impedida, visto que o sistema público de saúde não tem condições de atender a demanda de atendimentos de casos mais simples, como dores de cabeça. Dessa forma, o limite entre a automedicação responsável e a prejudicial é uma linha tênue do bom senso do indivíduo.
Atualmente, a internet tem sido uma faca de dois gumes no que se trata da automedicação, ainda que a curiosidade do indivíduo facilite a relação com o médico.
as informações também podem induzir uma pessoa a um autodiagnóstico errado devido a falta de credibilidade da internet.
Quando mal administrado ou ingerido em doses acima do saudável, os medicamentos podem causar lesões hepáticas irreversíveis, causando inflamação do fígado e afetando suas funções. Pulmões, rins e até o cérebro também são órgãos que podem ser afetados pela automedicação irresponsável.
Fonte: Medicina UFMG
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