Alergias Respiratórias
As alergias respiratórias são doenças crônicas de altíssima prevalência em toda a população. Podem ser explicadas como distúrbios respiratórios desencadeados pelo contato com alérgenos diversos, os quais desencadeiam uma reação imunológica exagerada e, consequentemente, sintomas como coceira, produção de muco, coriza, tosse e outros.
Dentre os principais tipos de alergias respiratórias pode-se citar a asma, que no Brasil é a quarta principal causa de hospitalizações no serviço público de saúde, e a rinite, que pode comprometer cerca de 40% da população, entre outras que serão abordadas a seguir.
Tipos de alergias respiratórias
Os principais tipos de alergias respiratórias que acometem adultos e crianças são a rinossinusite, a asma brônquica, a rinite e a alveolite alérgica extrínseca.
Rinossinusite
A rinossinusite — ou apenas sinusite — é um dos tipos de alergias respiratórias mais frequentes em crianças, sendo responsável por alto grau de absenteísmo nas creches e escolas. Ela afeta especificamente a via aérea superior, principalmente a região da face, causando inflamação da mucosa nasal com acúmulo de secreção nos seios paranasais. Por isso, além de coriza, também pode causar dores de cabeça.
Asma
Doença crônica mais comum da infância, a asma afeta a via aérea inferior, mais especificamente os brônquios, levando a uma hiperprodução de muco, formação de edema e, consequentemente, limitação do fluxo aéreo expiratório. O tratamento com broncodilatadores é muito importante para evitar a evolução da doença e uma cronificação.
Rinite alérgica
A rinite alérgica é mais um dos tipos de alergias respiratórias que acometem a via aérea superior, sendo mais restrita à mucosa nasal, com reação de hipersensibilidade a alérgenos diversos: poeira, pólen, odores, substâncias químicas e outros.
Alveolite alérgica extrínseca
Essa doença afeta especificamente os alvéolos, ou seja, a porção terminal do trato respiratório, responsável pelas trocas gasosas. Ela é desencadeada pela inalação de alérgenos de baixo peso molecular que desencadeiam uma reação inflamatória nos alvéolos, apresentando graves riscos à saúde.
Tipos de alergias respiratórias: quais os sintomas?
Os sintomas vão variar conforme o tipo de alergia, mas é importante se atentar principalmente a:
- Secreção nasal;
- Dores de cabeça;
- Produção de muco;
- Dificuldade de respirar e falta de ar;
- Peito “chiando”;
- Prurido nasal.
Para que o diagnóstico seja mais preciso, deve-se prestar atenção a fatores que desencadeiam as crises, quanto tempo elas duram e quais são os sintomas mais presentes.
Causas das alergias respiratórias
Alergias são processos de reação exagerada (hipersensibilidade) à exposição a algum elemento ou substância que naturalmente não deveriam desencadear resposta imune. Ou seja, os diversos tipos de alergias respiratórias são reações imunológicas exacerbadas do organismo humano.
Os alérgenos que desencadeiam crises podem ser diversos, sendo que os principais são os ácaros da poeira, fungos, pelos de animais, pólen das plantas, produtos químicos e até mesmo cheiros específicos. Além disso, é importante lembrar que as alergias respiratórias podem ter relação genética, sendo os fatores ambientais responsáveis por desencadear os quadros alérgicos entre aqueles que já têm predisposição.
Consequências das alergias não tratadas
As alergias respiratórias não tratadas podem gerar consequências diversas ao paciente. No caso da asma, por exemplo, a falta do tratamento pode promover uma cronificação devido ao remodelamento da via aérea. Já na alveolite, a falta de diagnóstico e tratamento pode ter consequências mais graves, como a fibrose pulmonar.
Exames e tratamentos
Os exames para diagnosticar os diversos tipos de alergias respiratórias são realizados por médicos e clínicas de pneumologia, e geralmente envolvem a espirometria, um teste que avalia a capacidade pulmonar e permite identificar diversos distúrbios ventilatórios. Também podem ser feitos testes de alergia específicos conforme a hipótese diagnóstica já aventada pela equipe médica.
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