Telemedicina




A pandemia de Covid-19 impulsionou a telemedicina, cuja regulamentação vinha sendo discutida sem grandes progressos até então. O formato de consulta à distância ganhou força, e a possibilidade de prescrição de exames, receitas digitalizadas e outras inovações impulsionaram o teleatendimento em diferentes áreas da saúde. 

Num país marcado por complexas questões sociais, as primeiras cabines de saúde sugiram como ferramenta de enfrentamento da emergência sanitária. 

Foi o caso do projeto premiado elaborado pela ONG SAS Brasil, que, em 2020, colocou em operação pequenas estações de atendimento em comunidades carentes. Devidamente equipadas com sistema de desinfecção, para evitar contágios, elas foram inicialmente instaladas em duas comunidades do Rio de Janeiro. 

A proposta era dar orientação rápida e efetiva a milhares de pessoas, evitando idas desnecessárias a hospitais e pronto-socorros. Nas estações, munidas com dispositivos como medidores de pressão, temperatura e oxigênio, os próprios visitantes aferiam seus sinais vitais. 

Por meio de webcam, médicos faziam as avaliações e passavam as recomendações.  Quando detectavam algum caso suspeito de Covid, o sujeito era monitorado e encaminhado para consultas presenciais se necessário. 


Inteligência artificial nos diagnósticos 

A tendência dos atendimentos autônomos por meio de quiosques passou a ser vista como uma alternativa para desafogar os serviços de saúde em casos de baixa complexidade e também uma maneira de viabilizar atendimentos em lugares remotos. 

No campo da medicina diagnóstica, a tecnologia embutida nas cabines, a exemplo de inteligência artificial, é recurso valioso para acelerar diagnósticos e fazer rastreamentos de doenças. 

Fonte: Revista Veja Saúde.

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