ALZHEIMER
Os
mitos, neurologistas esclarecem as dúvidas desta doença que atinge mais de 35
milhões de pessoas no mundo.
Segundo
Associação Brasileira de ALZHEIMER (abraz) mais de 35 milhões de pessoas têm
Doença de Alzheimer no mundo. Só o Brasil detém cerca de 1,2 milhão de casos, a
maior parte deles ainda sem diagnóstico. Esta enfermidade atinge principalmente,
idosos a partir dos 55 anos de idade e entre os sintomas estão a perda de
funções cognitivas, como memória, orientação, atenção a linguagem, que podem
ocasionar dificuldade para realização de atividades da vida diária. A
DOENÇA AINDA É MARCADA PELA FALTA DE CONHECIMENTO PELA CRENÇA DE QUE ALGUNS
SINTOMAS DÃO NATURAIS DO PROCESSO DO ENVELHECIMENTO.
O
neurologista Antônio Eduardo Damin, especializado em neurologia Cognitiva e
Comportamental pelo Hospital das Clinicas da FMUSP, esclarece alguns mitos e verdades
sobre a doença: confira.
O PRIMEIRO SINTOMA DO ALZHEIMER É
SEMPRE A PERDA DA MEMÓRIA?
MITO
Apesar
de ser o sintoma inicial mais comum, nem sempre a perda de memória é o sintoma
que sinaliza o início da doença. Em algumas pessoas, os sintomas iniciais da doença
de Alzheimer podem ser desorientação no tempo e espaço, dificuldade de
linguagem, dificuldade para planejar ou resolver problemas mais complexos ou
mesmo realizar tarefas corriqueiras, alterações de humor e comportamento dentre
outras.
O
esquecer das coisas também não significa que você tem a doença de Alzheimer,
isso pode estar relacionados a diversos fatores, como outra a demência ou até
mesmo o estresse, ansiedade e depressão. As pessoas afetadas pela doença
possuem um quadro progressivo de dificuldade de memória.
QUEM TEM ALZHEIMER NÃO CONSEGUE
COMPREENDER O QUE SE PASSA AO SEU REDOR?
MITO
O
portador dessa doença se mantém consciente do que está acontecendo ao seu
redor, apesar das dificuldades de memórias e dos outros sintomas. Apenas nos
estágios mais avançados isso pode mudar. O importante é não tratar o idoso com
Alzheimer de forma infantilizada. Deve-se preservar seu papel e espaço nas
relações familiar.
Jogos
de raciocínios não ajudam a evitar a doença, porem sua prática não evita que
uma pessoa desenvolva ou interrompa a evolução da doença.
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