BETERRABA


Apesar de a beterraba ser rica em antioxidante, suas folhas não devem ser consumidas todos os dias por causa de um anti-nutriente.
Uma maneira de aproveitar ao máximo o sabor da beterraba é assando-a. Basta embrulhar no papel-alumínio e levar ao forno. Para saber o ponto, espete com faca até que a beterraba esteja macia.
Assada, cozida, crua ou processada, o fato é que a beterraba tem boa quantidade de fibra, fosfato e manganês, além de nitratos e potássio, que podem ajudar a dilatar os vasos sanguíneos, reduzindo potencialmente a pressão arterial e melhorando a saúde do coração. Esse aspecto está relacionado ao fato de a beterraba melhorar o desempenho durante as atividades físicas graças a sua capacidade de aumentar o fluxo sanguíneo para o cérebro. Comparada com outros alimentos também em forma de raiz, como a cenoura e o rabanete, ela é a que mais tem carboidrato, mas, mesmo assim, não deve ser evitadas em dietas de emagrecimento, pois as quantidades não são significativas, revela a nutricionista Ana Ceregatti. A beterraba tem boa quantidade de uma substância chamada betacianina, que lhe confere a cor avermelhada e que é considerado um antioxidante dos bons, associado ao aumento da longevidade e á redução no desenvolvimento de doenças do coração. Aliás, se notar as fezes mais avermelhadas poucos dias depois de ter comido beterraba. Não se assuste, são os resquícios de betacianina. Vale a pena lembrar que, apesar de a folha de beterraba ser rica em fibras e minerais, ela não deve ser consumida todos os dias por vegetarianos por causa do ácido oxálico, anti-nutriente presente naturalmente na planta e que dificulta a absorção do cálcio.           

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