Como agem os métodos hormonais

Estrogênio

Quando ele cai na corrente sanguínea, o cérebro entende que deve suspender a produção do hormônio FSH, que estimula a maturação dos folículos – as pequenas bolsas que envolvem os óvulos. O estrogênio é o responsável pela regulação do ciclo menstrual.

Progestagênio

É quem de fato impede a ovulação, porque breca a secreção do hormônio que rompe o folículo, o LH. Também aumenta a quantidade de muco no colo do útero e deixa a parede interna bem fininha, atrapalhando a passagem dos espermatozóides e dificultando a fixação do óvulo se, apesar de todos os obstáculos, ele for fecundado.

INJETÁVEL

Uma versão mensal leva estrogênio e progestagênio. Já a trimestral só tem progesterona sintética.
Essa última pode causar irregularidade do ciclo e inchaço. Ambas são injeções intramusculares que podem ser aplicadas no braço ou nas nádegas.

ADESIVO

Deve ser colado na pele semanalmente durante 21 dias, perto do abdômen, coxa, nádegas ou costas.
As doses de estrogênio e progestagênio são liberadas gradativamente É fácil de usar, mas algumas mulheres se incomodam com a idéia de exibi-lo e com a possibilidade de se desprender.

ANEL VAGINAL

Combina os dois tipos de hormônio. Deve ser inserido na vagina pela própria mulher, por isso exige autoconhecimento sobre o corpo. São 21 dias de uso e uma semana de pausa. Não interfere nas relações sexuais e tem baixíssima incidência de efeitos colaterais.

IMPLANTE

O bastonete do tamanho de um fósforo é inserido logo abaixo da pele do braço – no consultório e com a anestesia local.
E vai liberando pequenas doses de progestagênio na circulação. Pode interromper a menstruação, mas em 30% dos casos leva a sangramentos irregulares. Sua vida útil é de até três anos.

PÍLULA

Combinada ou somente de progestagênio, é a única a passar pelo fígado antes de cair na corrente sanguínea. Essas escalas pelo aparelho digestivo devem ser levadas em conta por quem sofre com problemas gastrointestinais ou hepáticos. É a tática antigravidez mais utilizada em todo o mundo.

DIU DE PROGESTERONA

Como a versão de cobre, é uma estrutura inserida no útero pelo médico. Inibe o crescimento do endométrio e dificulta a movimentação dos espermatozóides, além de liberar a versão do hormônio progesterona.
Não tem estrogênio e traz bons resultados em caso de endometriose.
Dura cinco anos.


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