LINHAÇA, OUTRA SEMENTE MÁGICA


Utilizada em diversas receitas, e até mesmo em alguns alimentos industrializados, a linhaça entrou na moda há  alguns anos e nunca mais saiu. Motivos para isso não faltam: essa semente é rica em fibras, como a pectina, que favorecem o controle do açúcar no sangue e o funcionamento do intestino. 
Mas há muitas outras virtudes: fonte de ácidos graxos do tipo ômega 3 e 6, a linhaça tem propriedades anti-inflamatórias e antioxidante, sendo útil  para redução do colesterol ruim, da pressão arterial e, consequentemente, das doenças cardiovasculares. Esse fator também faz dos órgãos uma opção para tratar doenças inflamatórias intestinais. Outro nutriente benéfico da linhaça é um flavanoide chamado lignina. Similar ao estrógeno desempenha papel importante no equilíbrio hormonal, aliviando sintomas da TPM e da menopausa. Além disso, previne o câncer de mama e próstata, segundo estudos.
No Brasil as variedades, mais encontradas são a marrom e a dourada, sendo que a segunda é mais cultivada no país. Ambas têm propriedades semelhantes. Já o formato é algo a ser levado em conta: os grãos inteiros ajudam quem sofre de prisão de ventre, mas, como sua casca é dura, os nutrientes funcionais presente na parte interna deixam de ser absorvidos. Por isso, a dica é tritura-los no processador pouco antes de usar, ou guardar em um pote de vidro bem fechado na geladeira. 

MODO DE USAR: recomenda-se o consumo de uma a duas colheres por dia, que podem ser misturadas a sucos, iogurtes, frutas, pães e diversas outras receitas. Muita gente também deixa as sementes em um copo cheio de água antes de dormir, e ingere o líquido pela manhã. Hoje em dia também é possível encontrar o óleo de linhaça no mercado, mas lembre-se de que o produto não deve ser aquecido, para que não se percam suas propriedades. 


ÚTIL PARA QUEM SOFRE DE DOENÇAS AUTOIMUNES 

Um estudo constatou que o consumo diário de linhaça melhora a função renal de paciente que sofrem de lúpus eritematoso sistêmico, uma doença inflamatória crônica autoimune que é comum em mulheres e que pode ter consequências graves para o órgão. O benefício foi constatado após quatro semanas de ingestão diária de 15 a 45 de grãos moídos Experimentos feitos em ratos também comprovam que uma alimentação á base de óleo de linhaça ajudou a reduzir danos nos rins de filhotes com doença renal cística herdada 

FONTE: Coleção Viva Saúde Especial 

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