Ansiedade
A
ansiedade pode ser boa?
Por incrível que pareça,
sim. Ela é benéfica e até esperada (já que é um comportamento humano) quando
nos prepara para algum acontecimento importante que desperte em nós uma
expectativa positiva, como a chegada de um casamento, o nascimento de um filho
ou a possibilidade de conseguir um emprego melhor. Além disso, diante de uma
situação de perigo real, a ansiedade ajuda a nos manter vigilantes e atentos,
além de nos mover para resolver situações que precisamos enfrentar.
Se, por acaso, fosse
possível viver sem ansiedade, isso nos causaria uma falta de vontade e de
interesse por tudo, já que a ansiedade também nos impulsiona a tomar atitudes
e, muitas vezes, até a evoluir emocionalmente. Ela só se torna um problema
quando passa a ser vivenciada de forma intensa e exacerbada.
Diferentes
tipos
A ansiedade pode se
manifestar de algumas formas específicas, como as fobias, que ocorrem muitas
vezes na infância, como de insetos, altura e outras situações. Os transtornos
de ansiedade generalizada (TAG) e de pânico também são comuns, embora menos
prevalentes. Confira abaixo os tipos mais comuns:
Ansiedade
generalizada: preocupação intrusiva, quase que diária,
relacionada a eventos corriqueiros como trabalho, dinheiro, responsabilidades,
atrasos e doenças. Dores musculares, cefaleias e problemas gastrointestinais
são consequências comuns.
Fobia
social: medo ou ansiedade paralisante quando a pessoa é
exposta em um ambiente social, ou deve fazer algo em público,
Pânico:
a pessoa experimenta períodos de retorno à rotina e "normalidade",
mas, de repente, sem motivo aparente, tem uma crise que dura alguns minutos e
tem a sensação de que vai morrer, enlouquecer ou perder o controle. Dor no
peito, falta de ar, taquicardia, formigamento e sensação de desmaio são alguns
sintomas que costumam acompanhar os ataques.
Tem tratamento? Sim. O
diagnóstico da ansiedade é clínico, ou seja, baseado na análise dos sintomas.
Psicoterapia e o uso de medicamentos como ansiolíticos e antidepressivos (que
devem ser usados apenas com acompanhamento médico especializado) são importantes
para ajudar na recuperação.
Fonte:
com informações de reportagens de Tatiana Pronin publicada em 17/07/2018 e
Bruna Alves em 29/04/2021
VIVA
BEM - UOL
Comentários
Postar um comentário