O que é constipação?
Constipação, mais
conhecida como prisão de ventre ou intestino preso, é a dificuldade para
evacuar provocada pela retenção das fezes no intestino grosso.
Constipação é um
distúrbio comum caracterizado pela dificuldade persistente para evacuar. É
preciso considerar, entretanto, que não existe um padrão rígido para
classificar a frequência normal de funcionamento dos intestinos, que pode
variar de 3 a 12 vezes por semana.
As causas mais comuns da
prisão de ventre costumam ser a dieta pobre em fibras, a pequena ingestão de
líquidos, o sedentarismo, assim como o consumo excessivo de proteína animal e
de alimentos industrializados. Não atender à urgência para evacuar, quando ela
se manifesta, também pode comprometer o funcionamento regular dos intestinos.
Como
identificar a prisão de ventre?
·
Os sintomas mais frequentes e perceptíveis
são:
·
Vontade de evacuar, sem sucesso
·
Mal-estar intestinal acompanhado por dores
·
Cólicas
·
Inchaço do abdômen
As causas mais comuns da
prisão de ventre costumam ser a dieta pobre em fibras, a pequena ingestão de
líquidos, o sedentarismo, assim como o consumo excessivo de proteína animal e
de alimentos industrializados. Não atender à urgência para evacuar, quando ela
se manifesta, também pode comprometer o funcionamento regular dos intestinos.
A prisão de ventre pode,
ainda, estar associada a doenças do cólon e do reto, como diverticulose,
hemorroidas, fissuras anais e câncer colorretal. Pode, igualmente, ser
provocada pelo uso de certos medicamentos e por alterações neurológicas e do
metabolismo. Estresse, depressão e ansiedade são outras ocorrências capazes de
interferir nos hábitos intestinais.
Quais
são os sintomas da constipação?
Os sintomas da prisão de
ventre podem variar de uma pessoa para outra ou na mesma pessoa nas diferentes
crises. Os mais característicos são:
· Número reduzido de evacuações;
· Dificuldade para eliminar as fezes que se
apresentam ressecadas, muito duras e pouco volumosas;
·
Sensação de esvaziamento incompleto dos
intestinos.
· No entanto, esses não são os únicos
sintomas. Desconforto, distensão e inchaço abdominal, mal-estar, gases e
distúrbios digestivos são manifestações que também podem estar correlacionadas
com a prisão de ventre.
Como
tratar a constipação?
Primeiramente a ingestão
de fibras (legumes, verduras, frutas, cereais integrais, etc.), de alimentos
com propriedades laxativas, como o mamão e a ameixa, de farelos em pó
misturados aos alimentos ou diluídos em água ou em sucos e de suplementos com
fibra na forma de biscoitos ou comprimidos.
A segunda forma é beber
bastante líquido (aproximadamente dois litros por dia, se não houver
contraindicação médica, pois pessoas com insuficiência cardíaca ou renal, por
exemplo, podem não tolerar esse volume de líquido). Praticar atividade física é
outra medida essencial para o bom funcionamento dos intestinos.
Em alguns casos, porém,
pode ser necessário prescrever o uso de supositórios e de enemas (lavagens
intestinais) para facilitar a eliminação das fezes. Em virtude de possíveis
efeitos adversos, o uso de laxativos deve ser criteriosamente orientado por um
médico. Finalmente, só em situações muito especiais e raras, é preciso recorrer
à cirurgia para retirada do fecaloma endurecido.
Algumas
recomendações:
· Vá ao banheiro sempre que tiver vontade;
· Beba muito líquido, mas álcool com
moderação, porque ele ajuda a desidratar as fezes;
· Saiba que a ingestão de farelo em pó pode
aumentar a produção de gases;
· Coma frutas, se possível com casca, nos
intervalos entre as refeições;
·
Tente administrar as situações de estresse
e as crises de ansiedade. Se precisar de ajuda, não se acanhe. As emoções podem
ter influência sobre o funcionamento dos intestinos. Lembre-se de que esse
órgão já foi chamado de segundo cérebro;
· Procure assistência médica se notar
mudanças significativas nos hábitos intestinais. Não deixe também de ir ao
médico, se as fezes estiverem muito ressecadas ou muito finas, se houver sinais
de sangramento, ou se você estiver emagrecendo sem nenhuma explicação aparente.
Fonte:
Dr. Drauzio Varella.
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