PEIXE
TODO
PEIXE É RICO EM ÔMEGA-3?
Normalmente, quando se trata de gordura, as pessoas
sempre associam a problemas de saúde, especialmente ao aumento do colesterol,
que causa danos no coração e obesidade. Porém, nem todo lipídeo, que é um
nutriente essencial para manutenção do bom funcionamento do organismo, deve ser
retirado do cardápio. Existem vários tipos de gorduras benéficas, incluindo os
ácidos graxos poli-insaturados como os ômegas 3, 6 e 9, que auxiliam o sistema
cardiovascular, além de serem importantes durante a gravidez.
EXISTE
MAIS DE UM TIPO DE ÔMEGA-3?
Verdade. Segundo a especialista, os principais
representantes do ômega-3 são: o ácido docosahexaenoico (DHA), o ácido
eicosapentaenoico (EPA) e o ácido alfa-linolênico (ALA).
TODOS
OS PEIXES SÃO RICOS EM ÔMEGA-3?
Mito. "A concentração de ômega-3 varia de
acordo com a temperatura da água onde os peixes marinhos habitam. Aqueles que
vivem em ambientes frios tendem a acumular mais gorduras monoinsaturadas e
poli-insaturadas, principalmente ômega-3, como arenque, sardinha, salmão e atum",
esclarece a nutricionista.
O
ORGANISMO HUMANO NÃO CONSEGUE PRODUZIR ESSA GORDURA BENÉFICA?
Verdade. Anna explica que são necessários
determinados processos biológicos para produção dos ácidos graxos. Portanto, os
seres humanos devem adquiri-los por meio da dieta, uma vez que não somos
capazes de produzi-los. "Aliás, eles são denominados essenciais justamente
por isso".
O
ÔMEGA-3 AJUDA APENAS O CORAÇÃO?
Mito. "O principal benefício desse ácido graxo
está relacionado ao coração, atuando na redução de triglicerídeos. Porém, por
conter EPA e DHA, ele também está associado à melhora da sensibilidade à
insulina, reduzindo o risco de diabetes tipo 2". Além disso, conforme a
nutricionista, o ômega-3 ajuda no tratamento da depressão, aumentando a produção
de serotonina, dopamina e noradrenalina; e ameniza os sintomas da artrite
reumatoide, bloqueando as enzimas responsáveis pela inflamação.
Gestantes precisam incluir o ômega-3 na dieta
Verdade. Além de contribuir para a redução do risco
de nascimento de crianças prematuras e abaixo do peso, o ácido graxo participa
na formação de neurônios, no crescimento e desenvolvimento do cérebro e no
fortalecimento da retina dos bebês, esclarece Anna Lacerda. "Isso ocorre
graças ao DHA, um dos tipos de ômega-3".
ALIMENTAÇÃO
SUPRE AS NECESSIDADES DESSE ÓLEO BENÉFICO:
Mito. "O consumo de peixes pela população
brasileira é baixo, atingindo em média, cerca de nove quilos por habitante,
anualmente, sendo que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura [FAO] e a Organização Mundial da Saúde [OMS] recomendam 12
kg/habitante/ano", afirma a especialista. Ela lembra ainda que nem todos
os peixes contêm as mesmas quantidades de ômega-3. "De acordo com um
estudo publicado pelos Arquivos Brasileiros de Cardiologia, da Sociedade
Brasileira de Cardiologia, os peixes brasileiros e o salmão de cativeiro
apresentam baixos teores dessa gordura". Profissionais da saúde recomendam
o consumo de até um grama de ômega-3 por dia.
FONTE : SELEÇÕES
Comentários
Postar um comentário