Saúde e bem-estar: Atente-se as 3 semanas de festas e confraternizações, pois estas são decisivas.

 


Não há como negar que os últimos meses do ano são muito aguardados. Há tanta expectativa envolvida em nos eventos de reencontro e confraternização. O comportamento das pessoas muda significativamente quando se trata do fim de um ano e a perspectiva do próximo ano. E nada melhor do que comemorar o fim de um ciclo e o início de uma nova fase, que a princípio sempre imaginamos ser mais promissora do que as experiências e vivências do ano que se encerra.


As expectativas positivas, concentradas nas festas natalinas e de Réveillon, podem se transformar em exageros alimentares e abuso de bebidas alcoólicas. As pessoas costumam sentir um frescor de liberdade nestas datas festivas, como se suas escolhas e hábitos não tivessem potencial de impactar sua saúde.


Paralelamente, a assiduidade na academia e o foco em controlar o peso se tornam verdadeiras lembranças do passado. Todas estas atitudes desregradas resultarão em consequências negativas para nossa saúde e muitos estudos demonstram que o risco cardiovascular e de outros problemas, como o diabetes, se torna mais evidente em 3 semanas decisivas —a semana que antecede o Natal, a semana entre Natal e o Réveillon e a primeira semana de janeiro.



Devemos focar consistentemente nestas 3 semanas se quisermos mudar nosso prognóstico quanto ao risco de desenvolver ou de agravar doenças, como aterosclerose (acúmulo de gorduras dentro dos vasos sanguíneos), infarto do coração, AVC, dislipidemia (elevação do colesterol), descontrole do diabetes e hipertensão arterial. Lamentavelmente, os estudos demonstram que o sedentarismo e a preguiça de fazer atividade física se acentuam nestas 3 semanas, dificultando a queima de calorias resultantes dos abusos alimentares e a eliminação das toxinas oriundas de alimentos e bebidas.

Quando os meses de verão no Brasil se aproximam, as pessoas buscam terapias que exaltem a vaidade e a "perfeição" de seus corpos. Fala-se mais em atividade física, em procedimentos dermatológicos, em cirurgias plásticas, em estar mais bonito(a) para frequentar as praias.

No entanto, naquelas 3 semanas decisivas para nossa saúde, até a vaidade acaba se enfraquecendo e perdendo espaço para o ganho de peso e o sedentarismo.

 

Após estas 3 semanas de completo desleixo e abusos, os exames clínicos demonstram consequências desastrosas como aumento da circunferência abdominal, pele envelhecida, exames de sangue péssimos, aumento das doses dos medicamentos para controle de diabetes e pressão arterial, diversos problemas digestivos e uma boa pitada de autoestima baixa.

O desespero começa a bater quando a pessoa se olha no espelho e percebe o rosto mais inchado e tenta provar uma roupa e a mesma já não entra de forma tão folgada como antes. Sabe o que vem na sequência? Duas coisas muito desagradáveis: primeiro o estresse emocional e, depois, voltar para academia e perceber que o corpo parece que nunca fez atividade física. Aliás, quanto a este último fato, cabe um comentário muito importante.

A prática de atividade física só traz benefícios quando é regular e semanal. Os músculos, as articulações e nosso condicionamento cardiopulmonar ficam ativos quando somos constantes na prática de exercícios físicos.

 

Parar de fazer atividade física por uma semana não é benéfico; parar por 3 semanas pode ser um considerável retrocesso para nossa saúde física e mental. As duas melhores estratégias para curtir estas 3 semanas decisivas, sem perder qualidade de vida e sem vivenciar estresse mental são a moderação quanto a alimentos e bebidas e a manutenção de atividades físicas aeróbicas.

 

As duas melhores estratégias para curtir estas 3 semanas decisivas, sem perder qualidade de vida e sem vivenciar estresse mental são a moderação quanto a alimentos e bebidas e a manutenção de atividades físicas aeróbicas.

 

Em suma, estas 3 semanas deveriam ser enriquecidas não somente com calorias e abusos, mas com a prática de atividades aeróbicas que garantam nossa estabilidade física e mental.

Festas natalinas e de Réveillon não são o fim do mundo, não representam a última chance de aproveitar a vida. Lembre-se, existe vida e existem compromissos importantes após o Natal e o Réveillon.

Precisamos ter consciência disto.

 

Fonte: VIVA BEM – UOL

ACERVO DR. SALOMON KATZ

 

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