DIABETES GESTACIONAL - RISCO PARA O BEBÊ

Doença pode antecipar o parto e causar problemas de saúde ao recém-nascido. Alimentação saudável e atividade físicas são fundamentais à prevenção.

Durante a gravidez, 18% das mulheres desenvolvem diabetes gestacional. Trata-se de uma doença caracterizada pelo aumento da glicose no sangue. Em geral, após o parto, a enfermidade desaparece, mas, após 10 anos, essa mulher pode vir a sofrer de diabetes tipo II.  A doença é assintomática (não exibe sintomas) . Portanto, todas as gestantes devem realizar exames para identificá-la durante a gravidez.
A detecção é essencial . Afinal, a enfermidade pode prejudicar o bebê, causando sérios riscos, inclusive levando ao óbito de recém -nascidos em casos externos. A confirmação do diabete gestacional é um sinal de que daqui a dez/doze anos provavelmente a mãe terá o tipo II, que é o diabetes do adulto, da obesidade. Então, manter uma dieta saudável, atividade física e peso adequado aumentará a chance de não ter a doença.


Em relação ao bebê, o desdobramento é bastante complicado. O primeiro indício de que a mulher está com diabete gestacional é uma criança maior do que o normal. Isso porque a quantidade de açúcar ingerida por ela é superior á necessária. 
Com o crescimento fora da curva e vivendo em um ambiente de elevado índice de açúcar no sangue, o rim necessitará filtrar mais que a média e produzirá urina em excesso, aumentando a quantidade de líquido na bolsa amniótica, chamado de poli hidrâmnio. 
A mais um complicador : o acúmulo de líquido pode causar o rompimento da bolsa antes do tempo, fazendo com que o bebê nasça precocemente.
Nesses casos, com as elevadas taxas de açúcar, o pulmão do bebê pode não estar suficientemente amadurecido, e ele terá problemas respiratórios, além de aumento no número de glóbulos vermelhos, que engrossará o sangue. Quando nascer, haverá maior chance de desenvolver icterícia. E, principalmente, o risco de ter hipoglicemia. 
Se a mãe fizer  controle de glicemia, serão boas as chances de uma gravidez normal. Então, quando do nascimento, a criança não sentirá diferença e terá melhores condições de saúde.

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