AMEAÇAS OCULTAS AO CORAÇÃO


1- Bullying no trabalho: vítimas de bullying no trabalho estão sujeitos a constantes maus-tratos, o que está relacionado a emoções negativas, explica a epidemiologista Tianwei Xu, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, autora de um estudo que mostrou como essas agressões impactam pra valer o coração. 

                                                         TEM SOLUÇÃO?

Sim: o primeiro passo está em identificar essa violência e seus autores. É importante que as pessoas saibam sobre esses comportamentos e busquem ajuda, Os departamentos de RH das companhias precisam ficar atentos para lidar com essas questões.

2- Poluição sonora: buzinas,  fabricas, aviões... São tantos barulhos na cidade que nem prestamos mais atenção neles. O dilema é que essa sinfonia desajustada cobra seu preço. Um levantamento do Instituto Suíço de Saúde Pública e Tropical analisou dados de 4,4 milhões de adultos e descobriu que o som de rodovias, ferrovias e aeroportos está ligado a uma maior mortalidade por infarto. Existe uma relação entre a poluição sonora e o estresse crônico, que, por sua vez, aumenta a pressão arterial, diz o epidemiologista Martin Roosli, que assina a pesquisa.


                                                             TEM SOLUÇÃO?

O poder público precisa planejar o município de modo a reduzir os danos aos cidadãos. Aeroportos, por exemplo, devem ficar afastados dos bairros residenciais. Se você mora em regiões barulhentas, o jeito é investir em janelas  e portas  que limitam o ruído externo.

Sujeira pelo ar:  pelo jeito, viver nas metrópoles não é bom negócio para o coração. "Sabemos que mais de 40%  das mortes por doença cardiovascular têm como uma de suas origens o ar que respiramos”, calcula a médica Evangelina Vormitagg, diretora do INSTITUTO SAÚDE e SUSTENTABILIDADE, em São Paulo. Já se sabe que partículas tóxicas muito finas entram pela respiração e caem na circulação sanguínea, onde provocam um estrago danado. Líderes e especialistas no tema são convocados a todo o momento pela Organização Mundial da Saúde para elaborar saídas para esse problema global.


                                                           TEM SOLUÇÃO 

Cobrar das autoridades públicas mais sustentáveis e o cumprimento de leis já aprovadas é de dever de todos nós. Do ponto de vista individual, dá pra apostar na bicicleta ou no transporte público (ônibus metrô, trem...) e evitar o uso de combustíveis fósseis, especialmente a diesel. 

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