O poder do perdão

Assumir um erro, repudiá-lo e demonstrar arrependimento, de um lado, e ser capaz de afastar a sensação de injustiça causada por uma ofensa, do outro – eis a equação de uma das atitudes morais mais nobres e emocionalmente complexas já criadas pela civilização.
O filósofo americano Charles Griswold, professor da universidade de Boston, estabelece três passos básicos para obter perdão. Primeiro, deve-se assumir a responsabilidade pelo erro.
Segundo, é preciso repudiar claramente esse erro, mostrando que não se pretende repeti-lo.
Terceiro, deve-se exprimir o arrependimento pela dor causada ao próximo.
A transformação pessoal associada ao ato de perdoar ou ser perdoado é positiva não só para as relações humanas, mas também para a saúde dos envolvidos.
“quem não perdoa não se liberta da raiva e revive o erro o tempo todo, o que acaba se tornando uma poderosa fonte de stress”, diz a psicóloga Ana Maria Rossi, da International stress management Association (ISMA-BR).
É no reconhecimento dos erros que se igualam perdão e paz de espírito.

Reportagem de Júlia Crvalho
Revista Veja

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