CUIDADO COM OS ANALGÉSICOS
Uma solução rápida para a dor é o
grande atrativo desses remédios. Mas o abuso deles, cada vez mais comum, traz
repercussões sérias. O que fazer para evitá-las?
Um comprimido contra dor e febre
engrossa as filas para transplante de fígado. Outro da mesma classe eleva 40% a
probabilidade de panes cardíacas em gente com predisposição a elas. E um terceiro
pode gerar quadros de anemia. Os responsáveis por esses transtornos são,
respectivamente, paracetamol, diclofenaco e ácido acetilsalicílico, conhecidos
analgésicos e anti- inflamatórios.
O diclofenaco, por sua vez
recentemente foi associado com um maior índice de mortes por infarto.
* Ácido Acetilsalicílico: Geralmente
usado para dor, febre e até na prevenção de infartos, ele pode em excesso,
originar náuseas, vômitos, sangramentos internos e zumbido. Também fomentaria
úlceras e alergias.
* Paracetamol: Ele é potencialmente nocivo
ao fígado - há situações em que contribui para falência hepática, erupções na
pele, urticária, choque anafilático e broncoespasmos. Mas, engolido com
critério, alaca dores e baixa a temperatura.
* Diclofenaco: é anti- inflamatório
não hormonal mais vendido no mundo para alívio de incômodos. Entretanto,
exagerar na dose suscita vômito, náusea, diarreia, lesões no esôfago e, o mais
preocupante, um risco maior de cardíacos enfartarem.
* Dipirona: Indicado principalmente
contra enxaquecas e febre. Foi proibido nos Estados Unidos, Canadá e em países
europeus devido à sua associação com aplasia medular, uma alteração grave no
funcionamento da medula óssea.
Portadores de dores crônicas, idosos
e crianças merecem atenção especial antes de tomar analgésicos. Fale com um
especialista
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