Crianças Obesas

Só no Brasil, estima-se em 15% o número de crianças obesas.

Correr, brincar de esconde-esconde, pega-pega subir em árvores, bater uma bolinha e tudo mais que faz a  energia das crianças se esgotar. Mais que diversão, essas brincadeiras também ajudam a manter a forma das crianças. É algo que foi se perdendo com a urbanização e o adensamento das cidades, que também fizeram as crianças perderem a rua como seu espaço livre, enquanto os quintais das casas foram substituídos por áreas de prédios  que nem sempre são usadas, pelo fato de os pequenos estarem em casa entretidos com internet, videogame e televisão.
Com o sedentarismo, uma série de doenças que seriam mais para adultos manifestar-se em quem está em fase de crescimento. Diabetes e pressão alta são alguns desses males. Em uma fase de ampla socialização, sofrem também os pequenos com o julgamento alheio. Só no Brasil, estima-se em 15% o número de  crianças obesas. Essas crianças também estão sujeitas a terem sua situação perpetuada, pois são de 50% as chances de uma criança obesa tornar-se um adulto na mesma situação de peso.
Porém, nem sempre é fácil convencer os filhos a se mexerem. “pensar em atividade física  para criança ou adolescente obesos é pensar em criatividade. Brincar, correr, saltar ir andando para escola, pular corda e andar de bicicleta são formas de incentivá-los a ter um estilo de vida saudável”, sugere a Cardio Pediatra Silvana Vertematti.
As aparentes inocências e despretensão das brincadeiras físicas também fazem com que o esforço nelas passe  mais despercebidos. A associação brasileira de estudos sobre obesidade e síndrome metabólica (ABESO) recomenda pelo menos 30 minutos pelo menos três vezes por semana, mas se a criança puder  brincar todos os dias, maior será o gasto energético e melhor ficam sua coordenação motora e sociabilidade. Haverá também o reflexo na auto-estima, que fica  estimulada com os talentos que venham a ser desenvolvidos.
O estilo de vida também não pode ficar de lado. A mesma cidade que faz  crianças ficarem mais embutidas e sedentárias também lhes aproximou das delícias não tão saudáveis fo fast food e os distanciou de hábitos mais saudáveis, como os da ingestão de grandes quantidades de fibras. Esse quesito também é reflexo do estilo de vida dos pais, que estimula ou não determinados comportamentos. “o tratamento da obesidade baseia-se em um conjunto de atitudes”, lembra Silmara.

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