Outubro Rosa: 10 informações essenciais sobre o câncer de mama
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Outubro Rosa é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, o tipo de câncer que mais acomete mulheres em todo o mundo.
A campanha tem como principal objetivo incentivar o diagnóstico precoce, que é o fator mais importante para o sucesso do tratamento.
Apesar da ampla divulgação do tema, ainda existem muitos mitos e informações equivocadas circulando. Pensando nisso, o Dr. Salomon Katz, ginecologista pioneiro em sua área, reuniu 10 informações fundamentais para ajudar você a compreender melhor a doença e cuidar da sua saúde de forma consciente e informada.
1. A maioria das mulheres com câncer de mama não tem histórico familiar
Cerca de 90% dos casos de câncer de mama ocorrem em mulheres sem antecedentes familiares da doença. Isso significa que qualquer mulher pode desenvolver o câncer — e, por isso, o acompanhamento médico regular é indispensável.
2. Quem tem histórico familiar deve iniciar o acompanhamento mais cedo
Apenas cerca de 10% dos casos têm relação hereditária. Mulheres com parentes de primeiro grau (mãe, irmã, filha) que tiveram a doença, especialmente antes da menopausa, devem começar o rastreamento dez anos antes da idade em que o caso familiar foi diagnosticado.
3. Mamografia: quando começar?
A mamografia é o exame mais eficaz para identificar alterações precoces na mama, inclusive nódulos ainda não palpáveis.
De modo geral, recomenda-se que seja feita anualmente a partir dos 40 anos. Em casos de risco aumentado, o médico pode indicar o início mais precoce do acompanhamento.
4. O autoexame continua sendo um aliado importante
O autoexame das mamas é uma ferramenta de autoconhecimento corporal. Ele não substitui a mamografia, mas ajuda a mulher a identificar possíveis alterações que merecem investigação.
A prática regular torna mais fácil perceber qualquer mudança nas mamas e procurar o médico rapidamente, caso algo pareça diferente.
5. O momento certo para fazer o autoexame
O ideal é realizar o autoexame uma vez por mês, de preferência logo após o término da menstruação, quando as mamas estão menos sensíveis.
Mulheres que não menstruam mais podem escolher um dia fixo do mês para manter a regularidade do hábito.
6. Tumores pequenos geralmente não causam sintomas
Nos estágios iniciais, o câncer de mama costuma ser silencioso — e é justamente nesse momento que o tratamento tem mais chances de sucesso.
Mesmo que não haja dor ou alteração visível, a mamografia e o acompanhamento médico são indispensáveis.
7. Pílulas anticoncepcionais não aumentam o risco de câncer de mama
As formulações atuais dos anticoncepcionais hormonais têm baixa dosagem hormonal e não estão associadas ao aumento do risco de câncer de mama, segundo estudos recentes.
O uso deve sempre ser orientado pelo ginecologista, considerando o histórico de cada mulher.
8. Dormir de sutiã ou usar antitranspirante não causa câncer
Esses são mitos comuns. Até o momento, não há evidências científicas que relacionem o uso de sutiã durante o sono ou de desodorantes antitranspirantes com o surgimento do câncer de mama.
9. Alguns fatores aumentam o risco
Além do histórico familiar, fatores como não ter filhos, menstruação precoce, menopausa tardia, obesidade, tabagismo e envelhecimento estão ligados a um risco maior.
A amamentação é um fator protetor, pois reduz a exposição ao estrogênio, hormônio que estimula o crescimento de algumas células tumorais.
10. Diagnóstico precoce: até 90% de chances de cura
Quando o câncer de mama é descoberto em estágios iniciais, as chances de cura ultrapassam 90%.
Por isso, consultas regulares com o ginecologista e exames de rotina são essenciais para garantir uma vida mais longa e saudável.
Conclusão
O Outubro Rosa é um convite à conscientização, mas o cuidado com as mamas deve acontecer durante todo o ano.
A mensagem é simples e poderosa: a prevenção começa com informação e atenção ao próprio corpo.
Texto revisado e adaptado pela equipe do Dr. Salomon Katz — referência em ginecologia e saúde da mulher no Brasil.
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